“O Leblon está voltando a ser o Leblon”: assim Isaac Elehep, presidente da construtora Mozak, define o cenário que permitiu o fechamento do maior negócio da empresa em seus 30 anos de história.
A construtora focada na Zona Sul do Rio de Janeiro assinou há 10 dias a compra da mansão mais cara do Brasil, um imóvel icônico de 2,5 mil metros quadrados que ocupa um terreno do tamanho de uma quadra: 11 mil/m². A localização é uma das mais desejadas e exclusivas do País: o Jardim Pernambuco, fatia do Leblon que funciona quase como um condomínio fechado, cercado por guaritas de segurança e mata nativa.
O negócio, adiantado com exclusividade à EXAME, não teve o valor divulgado, mas até poucas semanas atrás a mansão era anunciada com preço de R$ 220 milhões – a casa mais cara à venda no País. Os planos da Mozak incluem fatiar o gigantesco terreno em lotes; no mínimo 10 e no máximo 12. O valor geral de vendas (VGV) do projeto deve alcançar, sozinho, até R$ 500 milhões – mesmo montante que a construtora espera levantar em todo o ano de 2024.